Introdução

Você já parou para pensar em quem, de fato, deveria ensinar uma criança a se alimentar bem? ????
Será que é a família, que define o que vai para a mesa? A escola, que passa tantas horas por dia com os alunos? Ou o governo, que cria leis e diretrizes sobre saúde e educação?

 


 

O papel da família: o primeiro exemplo

É em casa que a criança tem o primeiro contato com os alimentos, observa hábitos e cria referências afetivas sobre a comida. Pais e cuidadores têm a responsabilidade de oferecer variedade, criar rotinas de refeição e transmitir valores sobre escolhas equilibradas.
O problema é que nem sempre isso acontece. Muitas famílias enfrentam falta de tempo, excesso de ultraprocessados ao alcance e pouco acesso à informação de qualidade. E quando a base é frágil, a escola precisa atuar ainda mais como suporte.

 


 

O papel da escola: espaço de prática e construção

A escola é o segundo ambiente mais marcante da infância. É lá que a criança passa horas todos os dias, aprende valores sociais e constrói autonomia.
Quando a escola integra nutrição ao currículo, cria experiências que ampliam o vocabulário alimentar, reduz a seletividade e estimula a experimentação de novos sabores.
É exatamente o que o Programa Educar & Nutrir na Escola oferece:

  • Livros didáticos alinhados à BNCC;
     

  • Metodologias ativas que tornam o aluno protagonista;
     

  • Materiais lúdicos (horta de brincar, quadro dos alimentos, teatro de palitoches);
     

  • Suporte ao professor com planos de aula já estruturados.
     

Ou seja, a escola deixa de tratar a alimentação como “extra” e passa a integrá-la como parte da formação integral da criança.

 


 

O papel do governo: leis e diretrizes

No Brasil, já temos legislações que apontam para a importância da educação alimentar e nutricional. A própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê que a saúde e a alimentação façam parte do desenvolvimento infantil.

O problema não é a ausência de leis, mas sim o cumprimento delas. Muitas escolas ainda não colocam em prática o que está previsto, seja por falta de recursos, seja por não terem acesso a materiais estruturados que facilitem o processo.

Aqui está a grande lacuna: as leis existem, mas a execução ainda engatinha.

 


 

Conclusão

Então, afinal, de quem é a responsabilidade de ensinar nutrição?

A resposta é: de todos. Pais, escolas e governo compartilham esse papel. Mas o que realmente faz diferença é quando cada um cumpre sua parte e há uma integração entre família, educação e políticas públicas.

O Programa Educar & Nutrir na Escola surge exatamente como solução prática para que as escolas consigam cumprir seu papel com intencionalidade, apoio pedagógico e metodologia validada.
Porque ensinar nutrição não é um detalhe: é investir em uma geração mais saudável, consciente e preparada para o futuro.